Documento aprovado foi assinado na última terça, 29 de dezembro, pela secretária municipal de saúde de Macapá;

Os pesquisadores da Universidade Federal do Amapá integrantes do Comitê Técnico Municipal de Saúde Integral da População LGBTT de Macapá, Antonio Sardinha e Conceição Cordeiro, concluíram assessoria e formatação de plano operativo para orientar a organização de serviços e da rede de atenção à saúde da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais da Capital.

O Plano Operativo de Saúde Integral da População LGBTT de Macapá foi assinado na última terça-feira, 29 de dezembro, pela secretária municipal de saúde de Macapá, Gisela Cezimbra.

Ver Portaria nº 579-2020

O documento deve orientar a gestão municipal da política de saúde com diretrizes e ações capazes de instituir serviços e atenção integral para promoção da saúde da população LGBT, atendendo recomendação da Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT de 2013.

“A atividade de elaboração do plano operativo foi feita em conjunto com os membros do Comitê Técnico de Saúde Integral da População LGBTT. Com o plano, estamos respondendo a demandas históricas do segmento LGBTT por atendimento humanizado e acesso a serviços especializados na cidade de Macapá”, explica o professor Antonio Sardinha.

O acesso a serviços de saúde ainda é um desafio  para a população LGBT, como apontamos em reportagem especial disponível aqui. 

O atraso na implementação da Política  Nacional de Saúde Integral da População LGBT no Amapá afeta a oferta de serviços e o acolhimento dessa população na rede pública de saúde local. 

Comitê Técnico
O Comitê Técnico de Saúde Integral da População LGBTT de Macapá é um espaço consultivo para assessorar o poder público na formulação de ações e políticas na área de saúde, diversidade sexual e de gênero.

O Comitê é formado por membros do poder público, organizações da sociedade civil e movimentos sociais.

A Universidade Federal do Amapá tem assento no Comitê com indicação pela reitoria de dois representantes para mandato de dois anos.

Atualmente, os representantes da Unifap no Comitê são a Profa Dra Conceição Cordeiro e o Prof Dr Antonio Sardinha, docentes do Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas e pesquisadores do Grupo de Estudos Interdisciplinares em Cultura e Políticas Públicas (CNPq/Unifap)