Capas dos livros. Capas: Lidiane Dutra; Juh Moraes

Reportagem: Thales Lima

O livro é composto por 116 artigos sobre comunicação; LGBTIfobia; feminismos, interseccionalidade, estudos decoloniais; desafios para a democracia; tecnologias de gênero; ciência da religião; heteronormatividade; literatura e arte; saúde integral, entre outros.

Resultado do I Congresso Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis e Intersexuais – LGBTI+, realizado pelo Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual (IBDSEX), entre os dias 13 a 15 de novembro de 2019, o livro Estudo sobre diversidade sexual e de gênero: atualidades, temas, objetos, organizado por Humberto de Souza; Sérgio Junqueira e Toni Reis, traz reflexões sobre a diversidade sexual e gênero e narrativas de resistência dentro do movimento LGBTI+ e feminista.

O objetivo do livro é promover a circulação e democratização do conhecimento dentro da academia e para sociedade em geral. O livro consolida reflexões teóricas produzidas nas universidades.

Os autores esperam que o livro sirva de estímulo para novos estudos sobre o tema, assim como possibilitar o compartilhamento de perspectivas teorias, temas e metodologias que refletem a pesquisa sobre diversidade sexual e de gênero no Brasil.

Educação para a sexualidade

Com a pandemia do novo coronavírus, os entregadores notaram um crescimento no número de pedidos, mas isso não refletiu no orçamento. Segundo a pesquisa “Condições de Trabalho em Empresas de Plataforma Digital: Os Entregadores Por Aplicativo Durante A Covid-19”, realizado pela Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista, em parceria com pesquisadores da Unicamp, durante a pandemia, houve aumento em 100% dos entregadores que ganham menos do que R$260 por semana.

A pesquisa mostrou também que 59,5% dos entregadores trabalham entre 09 e mais de 15 horas diárias. Além disso, 77,4% dos entrevistados trabalham por 06 ou 07 dias na semana, ou seja, praticamente todos os dias da semana.

A falta de assistência durante a pandemia é ressaltada também na pesquisa, onde 62,3% dos entregadores afirmaram não ter recebido nenhum apoio da empresa na qual presta serviço. 37,7% disseram ter recebido insumos de proteção ou dicas de como realizar o trabalho tendo o mínimo contato com o cliente.

Sobre as medidas preventivas contra o coronavírus, Rodrigo disse que a empresa disponibilizou o ressarcimento de produtos de higiene pessoal mediante a comprovação de nota fiscal, mas que não utilizou esse serviço pois é muita burocracia. Alan diz não ter recebido nenhum auxílio de segurança da empresa de aplicativo que presta serviços.

O trabalho precário dos trabalhadores que prestam serviços por aplicativos é parte de um debate sobre as tendências do mercado de trabalho contemporâneo. Mais informalidade, menos direitos trabalhistas e uma intensa exploração da força de trabalho.

O jornalista Henri Chevalier analisou, a pedido do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas, o cenário que marca as relações de trabalho no capitalismo contemporâneo. Você pode conferir aqui.

 Linhar aqui para http://observatoriodh.com.br/?p=1138

“É libertador o discurso aparentemente emancipatório de que você pode trabalhar o quanto quiser, quando quiser e ganhar o quanto merecer. Mas esse discurso, que ressalta as maravilhas de não ter patrão e não ter vínculos com empresas, esconde o lado perverso da perda de direitos conquistados a duras penas pela velha estrutura sindical”, explica.