Crédito: Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Reportagem: Vinicius Trindade
Em entrevista ao Observatório, a professora da Universidade de Brasília, Kelly Quirino, pontua as repercussões e semelhanças do caso Jorge Floyd com a violência racial na sociedade brasileira
A professora e pesquisadora da Universidade de Brasília, Kelly Quirino, concedeu entrevista ao Observatório para analisar o racismo no Brasil e as implicações do caso Jorge Floyd para o debate sobre a cultura de violência contra a população negra.
Floyd, 46 anos, morreu em maio, depois de uma abordagem agressiva e desproporcional de um policial durante detenção realizada na cidade americana de Minneapolis. O caso mobilizou a sociedade americana com protestos que se espalharam por todo o mundo.
Na entrevista, a pesquisadora nos ajuda a entender como a situação do racismo é um problema no mundo, especialmente na sociedade brasileira, que ainda resiste em lidar com a cultura de violência racial e as desigualdades estruturais que afetam a população negra do país.
Kelly Quirino é doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília e já atuou na área da educação como tutora do Curso de Especialização em Políticas Públicas de Gênero e Raça na Faculdade de Educação da UnB.
Hoje é docente do curso de Comunicação Organizacional na Universidade de Brasília e também na pós-graduação de Serviço Social, Justiça e Direitos Humanos da Universidade Católica de Brasília.
Como pesquisadora, desenvolve pesquisas relacionadas às áreas de Comunicação, Jornalismo, Gênero e Estudos Étnico-Raciais.
No Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 75,4% das pessoas mortas em intervenções policiais entre 2017 e 2018 eram negras.
Situações de violência parecidas com a que ocorreu com Jorge Floyd são comuns no Brasil. Mas, por qual motivo não ganham repercussão e muito menos mobilizam a sociedade brasileira?
Essas e outras questões são respondidas pela professora e pesquisadora, Kelly Quirino, em entrevista especial ao Observatório.
Confira a entrevista na íntegra: